Quero muito, mas, e se der errado?
Essa é a questão central nos movimentos ousados de carreira, e não só de carreira. Movimentos de vida. O que parece um contra censo, já que, estar vivo é estar em movimento e, nunca temos certeza de nada. Porém, em desenvolvimento de carreiras buscamos fortemente certezas, queremos que alguém garanta nosso sucesso, queremos promessas, queremos metas alicerçadas em premiações rigidamente desenhadas. Queremos que nossos esforços sejam recompensados, não nossos resultados. Mas nossos esforços.
Essa busca por certezas e garantias nos afasta de oportunidades e nos faz viver em um mundo que não existe mais, o da segurança e estabilidade.
O mercado de trabalho não entrega mais segurança e estabilidade para ninguém, o jogo nunca está ganho, para ninguém. Carreira, assim como vida, é processo, é caminhada, é construção contínua.
Exatamente por isso que a jornada precisa fazer sentido e trazer orgulho, porque só assim aguentamos seguir em frente com saúde. Nossa psiquê precisa de alicerce afetivo, precisamos sentir que a nossa história é realmente nossa, e se der errado, temos autoestima o bastante para dizer: vou recomeçar. É dificl e frustrante, mas é possível. E eu, adulto, vou conseguir usar os recursos a minha disposição de forma sagaz e assertiva.
Agora, se nossa autoestima não estiver alicerçada em valores claros, e numa caminhada consistente, temos um problema. Temos adoecimentos mentais importantes e a falta de capacidade de reconstrução. Escrevo este artigo para disseminar a importância de você se preocupar menos com o que vai dar certo e o que vai dar errado, e focar todas as suas energias em fazer cada dia da sua carreira ser interessante, consistente e alicerçado em valores, isso sim você tem controle e aumenta muito as chances do seu futuro ‘dar certo’.